Regent – Administração Judicial

Diferenças entre recuperação judicial e recuperação extrajudicial

No cenário atual, muitas empresas enfrentam desafios financeiros que ameaçam a continuidade dos negócios.

Para evitar a falência, existem dois processos jurídicos previstos na legislação brasileira: a recuperação judicial (RJ) e a recuperação extrajudicial (RE). Ambos visam à reestruturação financeira, mas possuem características distintas que podem impactar diretamente a estratégia de recuperação da empresa.

Recuperação Judicial:
A RJ é um procedimento que envolve a intervenção do judiciário para possibilitar a negociação das dívidas de uma empresa em dificuldades financeiras. Este processo tem como principal vantagem a proteção contra a falência, já que, uma vez homologado, impede ações de cobrança, execuções fiscais e outras medidas contra a empresa.

O processo é mais complexo e pode ser demorado, mas oferece uma estrutura de segurança para empresas com um número considerável de credores ou em situações mais críticas.

Quando optar pela RJ?
> Negociações informais com os credores não são viáveis.
> Número considerável de credores e passivo financeiro elevado.
> Diante de risco iminente de falência e a empresa necessita da proteção judicial.

Recuperação Extrajudicial:
A RE, por outro lado, ocorre sem a necessidade de intervenção judicial. Nesse modelo, a empresa e seus credores negociam diretamente os termos de um possível acordo para a reestruturação da dívida. A grande vantagem é a agilidade e flexibilidade, permitindo que as partes envolvidas cheguem a um consenso de forma mais rápida e com menor custo.

Contudo, essa modalidade é mais adequada para empresas com um número reduzido de credores ou que possuam uma relação de confiança já estabelecida com eles.

Quando optar pela RE?
> A empresa possui um número reduzido de credores.
> Negociações informais com credores já estão em andamento e a solução parece viável.
> A empresa busca uma solução rápida e menos onerosa.

Afinal, qual modalidade escolher?
A decisão sobre qual processo escolher depende de diversos fatores, como o montante das dívidas, a quantidade de credores e a urgência da situação.
Tanto a recuperação judicial quanto a recuperação extrajudicial são alternativas eficazes para empresas que buscam reestruturar suas finanças e evitar a falência.

A chave para o sucesso é tomar a decisão com base em uma avaliação criteriosa da situação da empresa, contando com o apoio de profissionais qualificados.

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